






A Gameleira Artes Integradas é um território de articulações artísticas multidisciplinares e com foco na ativação de expressividades conectadas com perspectivas de Bem-Viver. A Gameleira propõe práticas que consubstancializam arte, ecologia e práticas ancestrais de cuidado em saúde e se fundamenta como território virtual e físico, através da gestação da residência artística Gameleira da Serra, na chapada Diamantina.
Gestado em 2015, em Salvador/BA, a Gameleira Artes Integradas é um território de cooperação, criação, produção, diálogo, convivência e formação.
Dentre seus principais projetos e ações realizadas estão:
A Oficina-ação LAVAGEM (início em 2017) que já teve seis edições (4 edições realizadas no Rio Vermelho vinculadas ao Dia de Iemanjá e 1 edição na Lagoa do Abaeté dentro do evento Virada Sustentável e uma edição virtual, realizada em 2021, no contexto da pandemia do corona vírus). Este projeto, de cunho criativo-formativo reuniu, ao longo de suas edições, cerca de 200 mulheres numa performance urbana e mais quase uma centena de mulheres que participaram da versão virtual realizada em fevereiro de 2021;
As Poéticas de Resistência (início em 2020), atos performativos realizados em parceria com a comunidade de Terra Mirim, com foco na luta contra a implementação de um lixão que a ameaça a comunidade humana e natural do Vale do Itamboatá. Os atos são ativados na intenção de fortalecer o coração das águas, das pedras, da mata, dos ancestrais da floresta, dos animais de variadas espécies em cuja presença nosso ser se aviva.
NUA, espetáculo de dança que nasce do encontro entre as artistas do corpo Raiça Bomfim e Nirlyn Seijas, e marca a primeira parceria criativa entre os coletivos Gameleira Artes Integradas e Deslimites Mediações Artísticas. Nua se constrói na interação entre os corpos nus de mulheres (Raiça e Nirlyn) e pedras.
Tristes, Loucas e Más: Festival de Mulheres em Cena (2017 - Salvador/BA), em que a Gameleira assina concepção, curadoria, coordenação de produção e realização. O festival contou com o patrocínio da CAIXA via Programa CAIXA de Apoio a Festivais de Teatro e Dança 2016;
Loucas do Riacho (2017 – Salvador/BA), espetáculo/performance/instalação coreográfica realizado com o apoio financeiro da SECULT/BA. Dentro do projeto Loucas do riacho, ocorreu a primeira edição da Oficina-Ação Lavagem e foi também montada e aberta ao Público a exposição MIRAGEM;
Ofélia: Sete Saltos Para se Afogar (2015), solo de Raiça Bomfim, indicada à categoria Revelação do Prêmio Braskem de Teatro 2016).
